Juliana Marins, publicitária de 26 anos, enfrenta uma situação crítica desde a última sexta-feira (20), após ficar presa em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem, natural de Niterói (RJ), foi localizada por um drone em uma área de difícil acesso, a cerca de 500 metros da trilha principal. Inicialmente, foi vista se movendo, mas, com o passar dos dias, passou a ser descrita como “visualmente imóvel”.
Condições extremas dificultam o salvamento
O Monte Rinjani, segundo maior vulcão da Indonésia, com 3.726 metros de altitude, apresenta uma trilha de alta dificuldade. As equipes de resgate enfrentam neblina, chuva intensa e ventos fortes, que impedem a aproximação segura ao local onde Juliana está. O uso de helicóptero, que seria uma solução rápida, tem sido inviável por conta da baixa visibilidade e da altitude elevada, que limita a capacidade das aeronaves de operar com segurança.
A família de Juliana tem usado as redes sociais para cobrar agilidade nas buscas. O pai da jovem, Manoel Marins Filho, tenta chegar ao local, mas enfrentou contratempos em sua viagem devido a restrições aéreas provocadas por conflitos no Oriente Médio. Enquanto isso, o Itamaraty acompanha o caso e tem pressionado o governo indonésio por reforço nas operações.
Apoio internacional e limitações operacionais
O embaixador brasileiro na Indonésia participou de reuniões com autoridades locais para tentar acelerar o resgate. A possibilidade de uso de helicópteros específicos chegou a ser discutida, mas as condições meteorológicas continuam sendo um grande obstáculo. A operação segue como uma corrida contra o tempo, considerando o período crítico de 72 horas para buscas em áreas de difícil acesso.
O caso de Juliana tem gerado comoção nas redes sociais, com muitos internautas acompanhando cada atualização. Familiares, amigos e as autoridades brasileiras mantêm a esperança de um desfecho favorável, apesar dos desafios técnicos e climáticos que dificultam a chegada ao local onde ela permanece isolada.
