Foi confirmada nesta terça-feira (24) a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava desaparecida desde a madrugada de sábado (21), quando sofreu uma queda de aproximadamente 500 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem caiu de um penhasco em uma região de difícil acesso, pouco antes do amanhecer, enquanto fazia a travessia acompanhada de outros trilheiros. A notícia abalou familiares, amigos e a comunidade de aventureiros que acompanhava com apreensão o desfecho do caso.
Drones utilizados na busca localizaram o corpo da alpinista em uma área de encosta profunda, afastada da trilha principal. Desde o acidente, as operações de resgate enfrentaram inúmeros desafios causados pelo terreno montanhoso, neblina densa e o frio severo da região. Técnicos descartaram o uso de helicópteros por conta da instabilidade climática e da geografia acidentada, fatores que comprometeriam a segurança dos socorristas.
Confirmação da morte de Juliana Marins
A família de Juliana, que desde o início cobrava mais agilidade nas ações, demonstrou indignação com a demora e a precariedade da operação. O pai da jovem, em processo de viagem ao país asiático, ainda enfrenta dificuldades para chegar ao local, agravadas por limitações no tráfego aéreo devido à instabilidade geopolítica recente no Oriente Médio.
O cenário em que ocorreu a tragédia é um dos mais hostis da Indonésia. Chuvas frequentes, ventos fortes e o relevo vertical impediram tentativas de resgate noturno. As cordas utilizadas inicialmente não alcançaram a profundidade em que o corpo foi encontrado, o que exigiu um novo planejamento logístico.
Juliana era apaixonada por aventuras
Juliana Marins era apaixonada por aventuras ao ar livre e compartilhava suas experiências em redes sociais, onde inspirava outros jovens viajantes. Sua morte encerra de forma trágica uma trajetória marcada por coragem e amor à natureza.