Família terá que pagar para trazer o corpo da jovem que morreu no vulcão na Indonésia

A equipe de resgate demorou alguns dias para chegar até a brasileira e a encontrou já sem vida.

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O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair em uma cratera no Monte Rinjani, na Indonésia, ainda não tem previsão de retorno ao Brasil. O Itamaraty informou que não custeará o traslado, pois essa é uma responsabilidade da família da vítima.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, cabe às embaixadas prestar orientação, intermediar com as autoridades locais e emitir documentos, como o atestado de óbito. A família de Juliana ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso.

O governo brasileiro confirmou a morte da jovem na última terça-feira (24), quatro dias após o acidente ocorrido durante uma trilha no vulcão localizado a mais de mil quilômetros de Jacarta. O resgate foi dificultado pelo clima e pela geografia do local.

Esforços intensos de resgate

O corpo de Juliana foi encontrado por equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia. Um socorrista voluntário conseguiu descer até uma profundidade de 600 metros, onde localizou a vítima já sem vida.

Na noite anterior ao resgate, sete socorristas se aproximaram do local, mas tiveram de recuar devido à escuridão e à falta de iluminação adequada. O resgate só foi concluído na manhã de quarta-feira (25), no horário local.

Luto e despedida distante

Após ser resgatado, o corpo da publicitária foi levado ao posto de Sembalun e depois transportado de helicóptero até o Hospital Bayangkara. Juliana, de 26 anos, era natural do Rio de Janeiro e fazia um mochilão pelo Sudeste Asiático desde fevereiro.

O governo brasileiro expressou solidariedade à família e amigos, reforçando que continuará oferecendo o apoio necessário por meio das autoridades diplomáticas. A tragédia gerou comoção nas redes sociais, onde amigos e desconhecidos prestaram homenagens.