A Prefeitura de Niterói, Rio de Janeiro, anunciou na noite de quarta-feira (25) que vai custear e organizar o transporte do corpo de Juliana Marins, uma cidadã brasileira que faleceu em um acidente no vulcão Rinjani, na Indonésia. Essa decisão põe fim à preocupação com a volta da publicitária ao Brasil. O prefeito Rodrigo Neves comunicou ter conversado com Mariana, irmã de Juliana, e assegurou que a administração municipal prestará todo o suporte necessário à família neste período difícil. “Juliana será velada e sepultada em sua cidade natal. Que Deus conforte o coração da família e dos amigos”, afirmou o prefeito em suas redes sociais.
De acordo com uma comunicação oficial da prefeitura, o apoio de Niterói não se restringe apenas ao traslado do corpo, mas abrange também os preparativos para o velório e o sepultamento da brasileira na cidade. Essa mobilização municipal foi motivada após o Itamaraty esclarecer que, por força da lei, não possui prerrogativa para arcar com despesas de repatriação ou funeral de cidadãos brasileiros que falecem no exterior, exceto em situações humanitárias excepcionais.
Itamaraty não cobre despesas de repatriação
O Ministério das Relações Exteriores, portanto, limitou sua atuação a fornecer orientações e auxílio com a documentação necessária, como a emissão do atestado consular de óbito, uma vez concluídos os procedimentos locais na Indonésia.
Pato se prontificou a ajudar antes do anúncio oficial da prefeitura
Antes que a prefeitura confirmasse o suporte, o ex-jogador Alexandre Pato havia manifestado a intenção de cobrir os gastos da repatriação. Ele foi tocado pela grande repercussão e comoção pública que o caso de Juliana gerou.
O corpo de Juliana já foi identificado e será submetido a uma autópsia nesta quinta-feira (26) para, em seguida, ser preparado para o retorno ao Brasil. As autoridades locais, juntamente com os familiares, estão acompanhando de perto todos os trâmites legais e sanitários.
