Família desabafa e aponta fator que teria levado à morte de Juliana Marins: ‘sofreu uma…’

Nas redes sociais, a família da jovem se manifestou após o falecimento da brasileira na Indonésia.

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A tragédia envolvendo Juliana Marins, jovem niteroiense que faleceu após uma queda em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, gerou grande comoção no Brasil. Na última quarta-feira (25), os familiares da vítima usaram as redes sociais para desabafar e apontaram a negligência no resgate da jovem como o fator que levou à sua morte.

Em uma mensagem emotiva publicada no Instagram, a família afirmou que, se o socorro tivesse chegado dentro do prazo estimado de sete horas, Juliana ainda estaria viva.

Família fala sobre a demora no resgate à Juliana Marins

“Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate”, desabafou a família de Juliana Marins. A operação de resgate, que contou com seis equipes e o apoio de dois helicópteros, enfrentou condições climáticas adversas, incluindo chuvas intensas e terreno instável, dificultando o trabalho no local.

A jovem caiu durante uma trilha guiada na madrugada da última sexta-feira (21), em um trecho considerado perigoso na rota até o cume de um vulcão. Após horas, buscas foram realizadas para localizá-la, com a equipe conseguindo encontrá-la na encosta de uma região conhecida como Cemara Nunggal, entre 2.600 e 3.000 metros de altitude. Apesar de toda comoção, o corpo de Juliana foi localizado após dias de buscas, levantando questionamentos sobre o tempo de resposta das equipes de resgate.

Parque se manifestou após morte de Juliana Marins

O Parque Nacional do Monte Rinjani manifestou condolências aos familiares de Juliana através de uma publicação oficial. O texto expressou pesar pela perda da jovem brasileira e destacou que a administração do parque lamenta o ocorrido, reforçando o compromisso de prestar apoio às vítimas e suas famílias. No entanto, as críticas da família de Juliana permanecem, sobretudo no que diz respeito ao tempo de resposta e à condução das operações de resgate. Segundo eles, uma resposta mais rápida poderia ter alterado o desfecho trágico, colocando em evidência possíveis falhas no procedimento de emergência.