‘Juliana merecia muito mais!’: família denuncia negligência no resgate e relata percepção do caso

Parentes da jovem brasileira cobram justiça e apontam demora como fator decisivo para a tragédia.

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A morte de Juliana Marins, de 24 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, causou profunda dor e revolta entre seus familiares. A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu em uma encosta de difícil acesso na última sexta-feira (20). Segundo os parentes, ela permaneceu viva por horas, mas o socorro só chegou quatro dias depois, quando seu corpo foi encontrado sem vida.

A família afirma que Juliana foi vista por turistas e que sua localização foi compartilhada com as autoridades, inclusive com imagens de drones. Ainda assim, a operação de resgate, que envolveu seis equipes e dois helicópteros, não conseguiu chegar a tempo. O sentimento de impotência e indignação tomou conta dos familiares, que agora buscam respostas e responsabilização.

Desabafo diante da negligência

Em uma publicação nas redes sociais, os parentes desabafaram: “Juliana merecia muito mais!”. Eles afirmam que a jovem foi vítima de negligência por parte da equipe de resgate e que, se o atendimento tivesse ocorrido dentro do prazo estimado de sete horas, ela poderia ter sobrevivido. A operação, segundo eles, foi marcada por falhas, lentidão e falta de preparo diante das condições adversas do local.

A dor da perda foi agravada pela sensação de que a tragédia poderia ter sido evitada. A família relatou que, mesmo com informações precisas sobre o paradeiro de Juliana, o resgate demorou dias para ser concluído. A jovem foi encontrada a cerca de 650 metros do ponto da queda, em uma área conhecida como Cemara Nunggal, entre 2.600 e 3.000 metros de altitude.

Justiça por Juliana Marins

O Parque Nacional do Monte Rinjani divulgou nota oficial lamentando o ocorrido e manifestando condolências à família da jovem. Já os familiares seguem cobrando esclarecimentos sobre a condução da operação de resgate. Segundo eles, a demora no atendimento foi decisiva para o desfecho da tragédia.