Caso Adalberto: polícia tem suspeitos na mira e detalhes vêm à tona

Polícia Civil avança nas investigações da morte do empresário Adalberto Júnior.

PUBLICIDADE

A Polícia Civil de São Paulo avançou nas investigações sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado em uma vala no Autódromo de Interlagos no início de junho. O caso, inicialmente cercado por incertezas, agora tem 15 seguranças sob suspeita direta, número reduzido a partir de uma lista inicial com mais de 200 profissionais que trabalharam no evento de motocicletas.

A principal linha de investigação aponta que Adalberto se desentendeu com os seguranças após tentar retirar seu veículo, que estava estacionado próximo ao kartódromo e foi bloqueado por tapumes instalados durante o evento. Testemunhas relataram que houve uma briga, que teria escalado até a imobilização do empresário com um golpe conhecido como mata-leão.

Desaparecimento e laudos

Embora o amigo do empresário tenha dito que ele estava sob efeito de álcool e drogas, o laudo do Instituto de Criminalística não encontrou substâncias no corpo. No entanto, especialistas indicam que o tempo entre o desaparecimento e a localização do cadáver pode ter interferido na detecção de vestígios químicos.

O desaparecimento de Adalberto ocorreu no dia 30 de maio. Segundo a esposa, ele enviou uma mensagem informando que chegaria por volta das 20h30, mas nunca retornou. O celular foi rastreado dentro do autódromo, e o corpo foi localizado quatro dias depois em uma vala de três metros, dentro de uma área isolada por barreiras de concreto e tapumes.

Hpótese para o crime

Com base nas apurações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a polícia trabalha com a hipótese de homicídio cometido por pelo menos três seguranças. A investigação segue para confirmar as identidades e circunstâncias do crime.