Lula liga para família de Juliana Marins e revela decisão tomada após tragédia em vulcão: ‘já determinei’

O presidente Lula revelou o conteúdo de ligação realizada para os pais de Juliana Marins após a morte na Indonésia.

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O presidente Luiz Inácio Lula (PT) se solidarizou com a dor da família de Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na Indonésia.

Nesta quinta-feira (26/06), o político conversou por telefone com Manoel Marins, pai da vítima. O conteúdo da conversa foi revelado por Lula através de suas redes sociais, onde ele revelou que o governo prestará todo o suporte necessário.

Lula revela decisão sobre a morte de Juliana Marins 

“Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o traslado do corpo até o Brasil”, publicou o presidente em suas redes sociais, afirmando sua decisão.

Apesar da manifestação pública, Lula não entrou em detalhes sobre como o translado será viabilizado. Isso porque, segundo a legislação brasileira, não há obrigação legal de que o governo federal arque com os custos de repatriação ou sepultamento de brasileiros mortos no exterior.

Ainda assim, o Itamaraty costuma oferecer apoio logístico e diplomático em casos como esse, principalmente quando há comoção nacional, como foi o caso de Juliana Marins na Indonésia.

Resgate de Juliana Marins em vulcão foi longo

Juliana Marins foi encontrada morta na última terça-feira (24), quatro dias após o acidente. Ela estava desaparecida desde sábado (21), quando caiu de uma altura de aproximadamente 300 metros em um desfiladeiro durante a trilha até o cume do Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia.

O corpo da jovem só foi recuperado após quase 15 horas de trabalho intenso de socorristas locais e voluntários. A família, que acompanhou as buscas de perto, chegou a criticar a lentidão das autoridades indonésias. Em nota, afirmaram que Juliana foi vítima de negligência, apontando falta de estrutura e demora na ação oficial para tentar resgatá-la com vida.