Na última quarta-feira (25), o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrado dentro de um vulcão na Indonésia. Ela havia desaparecido durante uma trilha no Monte Rinjani, uma das maiores formações vulcânicas do país.
As autoridades confirmaram que Juliana sofreu um grave acidente no local, levando à sua morte. A jovem realizava a trilha quando o acidente aconteceu, em uma área de difícil acesso e cheia de riscos naturais.
A comoção foi grande nas redes sociais, onde amigos e familiares pediam ajuda desde o sumiço da brasileira. Após seu corpo ser retirado, foi realizada uma autópsia para esclarecer os reais motivos do falecimento.
Autópsia revela ferimentos graves
Segundo especialistas forenses da Indonésia, a causa da morte foi um trauma contundente, com lesões internas severas. Juliana apresentava fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, o que provocou hemorragias fatais.
Os médicos afirmaram que os ferimentos ocorreram com intensidade e rapidez, indicando que a morte não deve ter ocorrido muito tempo após a queda, devido à gravidade dos ferimentos. Não havia sinais de que ela tenha sobrevivido por muito tempo após o acidente.
Condições do corpo e transporte
O laudo apontou que, apesar de um ferimento na cabeça, não houve hérnia cerebral, o que reforça a hipótese de morte rápida. O mesmo foi observado nos órgãos abdominais, sem retrações que indiquem sangramento prolongado.
A análise do corpo foi dificultada pelo tempo de transporte, já que ele foi levado em um freezer de Lombok até Bali. No entanto, os sinais clínicos permitiram concluir que Juliana faleceu logo após a queda durante a trilha.
