Trauma, hemorragia interna e morte rápida: laudo traz detalhes sobre óbito de Juliana Marins

Brasileira caiu de trilha de vulcão na Indonésia e laudo traz detalhes sobre a morte.

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A autópsia feita em Bali revelou que Juliana Marins, de 26 anos, morreu aproximadamente 20 minutos após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O médico legista responsável concluiu que a causa da morte foi um trauma severo nas costas, acompanhado de uma hemorragia interna na região do tórax. A jovem realizava uma caminhada sozinha quando se desequilibrou e despencou de uma altura significativa.

A informação desmonta as suspeitas iniciais de que Juliana pudesse ter sobrevivido por horas após a queda. De acordo com o legista, não foram encontrados indícios de atividade vital prolongada, o que indica que a morte foi rápida. O exame foi realizado no Hospital Bali Mandara, onde também foram coletados documentos necessários para a repatriação do corpo ao Brasil.

Brasileira fazia mochilão na Ásia 

Juliana estava em uma viagem pela Ásia desde fevereiro e decidiu explorar o Monte Rinjani sozinha, experiência comum entre mochileiros. O resgate do corpo durou cerca de 15 horas e foi realizado em condições extremamente adversas, com terreno íngreme, instabilidade climática e pouca visibilidade. O corpo foi encontrado por voluntários no dia 24 de junho.

A Prefeitura de Niterói assumiu a responsabilidade de custear o traslado do corpo da jovem até o Brasil. O Itamaraty também se envolveu no caso, após determinação direta do presidente da República, oferecendo suporte à família da vítima e acompanhamento consular durante todo o processo.

Laudo da morte 

O laudo médico final trouxe algum alívio à família, ao confirmar que a morte não foi prolongada. Agora, com os trâmites encaminhados, o corpo será transportado ao Brasil, onde amigos e familiares poderão prestar as últimas homenagens.