O corpo de Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, está pronto para ser repatriado ao Brasil após passar por autópsia em um hospital de Bali. O exame apontou que a publicitária morreu pouco tempo depois da queda, devido a um forte impacto nas costas que causou hemorragia interna. A operação de resgate, marcada por desafios extremos, foi conduzida por voluntários que precisaram enfrentar riscos de vida para retirar o corpo do local.
A conclusão do exame derrubou especulações sobre a possibilidade de Juliana ter permanecido com vida por horas após o acidente. Testemunhas haviam relatado gritos logo após a queda, mas o laudo descartou essa hipótese. A autópsia também teve papel crucial na liberação dos documentos necessários para iniciar o processo de repatriação.
Família pretende acionar a Justiça
A Prefeitura de Niterói se comprometeu a pagar todos os custos do traslado, enquanto o Ministério das Relações Exteriores acompanha os desdobramentos e presta assistência à família. A expectativa é que, em breve, o corpo chegue ao Brasil para que os ritos fúnebres sejam realizados.
Apesar do esclarecimento sobre a causa da morte, a família de Juliana ainda pretende acionar a Justiça para investigar se houve negligência no tempo de resposta do socorro. Familiares afirmam que o resgate demorou mais do que o necessário e que a jovem poderia ter sido salva se as operações tivessem ocorrido com mais agilidade.
Translado do corpo para o Brasil
Com o encerramento da fase técnica da investigação na Indonésia, os próximos passos envolvem a conclusão da documentação internacional e o transporte do corpo. Amigos e familiares aguardam ansiosos para se despedirem da jovem, cuja história comoveu o Brasil.
