A Polícia Civil de São Paulo avança na investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cujo corpo foi encontrado dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, no início de junho.
Três seguranças do local figuram como principais suspeitos do crime, após uma investigação que inicialmente considerou cerca de 200 nomes de funcionários de segurança, mas que reduziu a lista para apenas quinze possíveis envolvidos. Recentemente, um depoimento de uma testemunha-chave trouxe um novo impulso às apurações, aproximando a polícia da identificação dos responsáveis.
Testemunha conta à polícia o que viu sobre a morte de Adalberto
A testemunha, acompanhada de um advogado, ao comparecer ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que presenciou o momento do homicídio, mas optou por permanecer em silêncio até então, por temer pela própria vida. Com a proteção policial garantida, ela decidiu compartilhar o que viu, apontando diretamente três seguranças do autódromo como os autores do crime. A expectativa é que um ou mais desses suspeitos sejam levados à delegacia ainda nesta sexta-feira (27).
Apesar do avanço na investigação, algumas questões ainda permanecem sem respostas definitivas. Os peritos confirmaram que o sangue encontrado no carro do empresário pertence a Adalberto, mas também há vestígios de sangue de uma mulher ainda não identificada, levantando suspeitas sobre sua participação ou presença no local.
Adalberto morreu por asfixia
A análise do corpo de Adalberto revelou terra no nariz, ouvidos e olhos da vítima, indicando que o empresário pode ter sido colocado vivo dentro do buraco, desacordado ou desmaiado, morrendo por asfixia, possivelmente devido à terra ou à imobilização.
