Após semanas de investigação minuciosa, a Polícia Civil de São Paulo solicitou a prisão temporária de um suspeito relacionado à morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cuja tragédia ocorreu no Autódromo de Interlagos, na zona sul da cidade.
O caso ganhou destaque após a descoberta do corpo de Adalberto em um buraco no local, levando a uma apuração que inicialmente envolveu cerca de 200 seguranças, posteriormente reduzidos a quinze nomes após análise de registros, imagens e depoimentos preliminares.
Testemunha apontou responsáveis pela morte de Adalberto
Uma testemunha-chave, ouvida recentemente pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), relatou ter presenciado o momento do crime, mas permaneceu em silêncio por medo de retaliações. Com o aval de medidas cautelares, ela decidiu revelar detalhes importantes, afirmando que três seguranças estariam envolvidos na execução do homicídio.
Essa declaração reforçou as suspeitas da polícia, levando as autoridades a solicitarem a prisão temporária de um dos seguranças, considerado peça central na investigação. Exames periciais realizados no corpo de Adalberto revelaram a presença de terra nas narinas, ouvidos e olhos, indicando que o empresário pode ter sido colocado no buraco já desacordado ou desmaiado, reforçando a causa da morte por asfixia. Este detalhe, apontado por especialistas, sugere um crime planejado e executado com intenção deliberada, e pode ser crucial para definir a responsabilidade dos envolvidos.
Morte de Adalberto segue sob investigação da polícia
O caso continua em andamento, com o DHPP sinalizando que novas fases de investigação podem ser desencadeadas a qualquer momento. As autoridades permanecem atentos às próximas etapas, buscando consolidar provas sólidas para responsabilizar todos os envolvidos nesse episódio trágico, que chocou a sociedade e levantou questões importantes.
