Um laudo pericial chocante revelou que o empresário Adalberto dos Santos foi enterrado vivo no autódromo de Interlagos, em São Paulo. A causa da morte foi asfixia mecânica, conforme apontado por exames que encontraram terra nos olhos, nariz, boca e pulmões da vítima.
Além disso, foi encontrado diversos ferimentos pelo corpo, como escoriações no pescoço e lesões nos joelhos. Esses sinais achados pela perícia acabaram indicando que ele foi agredido antes de ser enterrado no buraco.
Polícia pede prisão no crime contra Adalberto dos Santos
O crime bárbaro, ocorrido em circunstâncias ainda nebulosas, está sendo investigado pela Polícia Civil, que já identificou 15 suspeitos e trabalha sob sigilo judicial. Um dos principais focos da apuração é a atuação de seguranças privados contratados para o local.
Uma testemunha-chave afirmou ter visto três desses profissionais agredindo Adalberto dos Santos antes de ele desaparecer. Após o relato, as autoridades solicitaram a prisão temporária de um dos suspeitos após a nova pista ser relatada.
Polícia diminui o número de suspeitos após nova testemunha
A testemunha, que prestou depoimento acompanhada de advogados e sob proteção policial, foi essencial para direcionar os investigadores a um grupo mais restrito de suspeitos. Inicialmente, a investigação partiu de uma lista com mais de 200 nomes ligados à segurança do Autódromo de Interlagos.
Agora, com os novos indícios e o depoimento da testemunha, o foco está em um número bem menor de envolvidos na morte de Adalberto dos Santos. A principal hipótese é de que o assassinato tenha sido motivado por um desentendimento envolvendo uma vaga de estacionamento no local.
As imagens de câmeras de segurança, análises forenses e novos depoimentos seguem sendo apurados para esclarecer completamente a dinâmica do crime, identificar todos os responsáveis e entender se o assassinato envolveu apenas agressão ou teve outras motivações mais graves.
