A Polícia Civil de São Paulo está próxima de esclarecer o assassinato do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cujo corpo foi encontrado em uma vala no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, no início de junho. Após semanas de apuração e análise de cerca de 200 nomes ligados à equipe de segurança do local, os investigadores chegaram a um grupo reduzido de suspeitos.
Três seguranças passaram a ser apontados como os principais envolvidos no crime, após o depoimento de uma testemunha-chave. Segundo fontes da investigação, a testemunha compareceu voluntariamente ao DHPP acompanhada de um advogado.
Esta pessoa relatou ter presenciado o momento do crime. Inicialmente, ela teria optado pelo silêncio por medo de retaliações, mas decidiu colaborar após receber garantias de proteção policial. O relato trouxe detalhes importantes e permitiu à polícia afunilar a lista de suspeitos, indicando os três homens diretamente como autores do homicídio.
Suspeito pode ser levado ao DHPP
Com o avanço nas investigações, a expectativa dos agentes é de que ao menos um dos suspeitos seja conduzido ainda nesta sexta-feira (27) para prestar esclarecimentos formais. Paralelamente, os investigadores continuam apurando pontos ainda nebulosos no caso, como a origem de vestígios de sangue de uma mulher encontrados no veículo de Adalberto. Até o momento, a identidade dessa pessoa não foi determinada.
Novo laudo traz detalhes
Outro aspecto relevante é o resultado do exame pericial no corpo da vítima. Peritos identificaram presença de terra no nariz, ouvidos e olhos do empresário, o que pode indicar que ele foi colocado ainda com vida na vala, possivelmente inconsciente. Essa evidência reforça a suspeita de que Adalberto tenha sido assassinado por asfixia após agressões, tornando o caso ainda mais grave do ponto de vista criminal.
