A morte do empresário Adalberto Júnior, encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, teve um novo capítulo revelado pelos laudos periciais. Segundo os documentos, havia terra na boca, na garganta e até nos pulmões da vítima, o que reforça a hipótese de que ele ainda estava vivo quando colocado em buraco.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que trabalha com a versão apresentada por uma testemunha que afirmou ter visto três seguranças cometendo o assassinato. A testemunha, inicialmente com medo de represálias, decidiu colaborar após garantir proteção das autoridades. Ela teria presenciado o momento exato em que o crime foi cometido.
Detalhes da morte de Adalberto
A polícia acredita que o empresário foi agredido antes de ser jogado no buraco e soterrado. Os indícios apontam para um homicídio brutal, cometido com requintes de crueldade. A motivação ainda está sob apuração, mas os investigadores já têm dois principais suspeitos identificados e aguardam novas diligências para esclarecer todos os detalhes.
As informações sobre os restos de terra nos órgãos respiratórios foram divulgadas nesta sexta-feira (27). O cenário encontrado pelos peritos indica uma morte lenta e dolorosa, o que tornou o caso ainda mais grave.
Investigação da morte de empresário
Os investigadores seguem ouvindo funcionários e analisando câmeras de segurança do autódromo para entender como o crime aconteceu dentro de um local considerado seguro. Com os novos elementos da perícia e o depoimento da testemunha, a polícia está cada vez mais próxima de prender quem cometeu o crime.
