Mariana Marins, irmã de Juliana Marins, a publicitária brasileira de 26 anos que faleceu após um acidente em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, manifestou-se publicamente pela primeira vez após a divulgação do resultado da autópsia. Em declaração ao jornal O Globo, Mariana expressou sua insatisfação com a maneira como a família foi informada sobre os achados da perícia, alegando que soube dos detalhes pela imprensa antes de qualquer comunicação oficial.
A irmã da vítima ressaltou a falta de compaixão e respeito no processo de divulgação. Ela acrescentou que, mesmo com seu pai em Bali, a família não recebeu as informações de forma prioritária.
Relato de Mariana
Mariana Marins também levantou questionamentos sobre a cronologia apresentada pelo legista em relação ao momento da fatalidade. Ela contesta a possibilidade de a fatalidade ter ocorrido apenas 12 horas após a primeira queda. “Se o legista disser que a morte foi 12 horas após a primeira queda, isso é mentira“, afirmou.
A irmã sugere que o ferimento fatal pode ter ocorrido em um momento posterior, próximo ao resgate. “Agora, se ele confirmar que foi entre 12 e 24 horas antes do resgate, isso muda tudo“, explicou Mariana, indicando que a família possui evidências que contradizem a narrativa inicial.
Parecer da autópsia
De acordo com o médico Ida Bagus Alit, responsável pela autópsia, a causa da fatalidade de Juliana Marins foi um trauma contundente, que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia. O médico ainda informou que a fatalidade teria ocorrido logo após o trauma, com uma estimativa de não mais de 20 minutos após a lesão mais grave.