Pai de Juliana Marins detona atitude tomada por autoridades após a morte da filha: ‘Não estão nem aí’

A família de Juliana Marins questionou o resultado apresentado sobre a morte da brasileira após queda em vulcão.

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Manoel, pai da publicitária brasileira Juliana Marins, que morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, viajou ao país asiático para acompanhar de perto os trabalhos de resgate e a necrópsia da filha.

Em entrevista ao Fantástico, que vai ao ar no próximo domingo (29/06), ele criticou duramente a postura das autoridades locais. O patriarca revelou detalhes sobre a atitude tomada pelo país após a morte de sua filha.

Pai de Juliana Marins sobre as autoridades da Indonésia

“Eles não estão nem aí. Eles não se sentem culpados”, desabafou Manoel, visivelmente abalado com a perda da filha e com a forma como o caso foi conduzido. O patriarca vem se mostrando indignado com o posicionamento das autoridades da Indonésia.

Juliana Marins caiu em um penhasco no último sábado (21/06) e foi encontrada morta apenas na terça-feira (24), após quatro dias de buscas em uma região de difícil acesso no vulcão, que é o segundo maior da Indonésia.

Autópsia de Juliana Marins causa controvérsia

O corpo da jovem foi retirado do local na quarta-feira (25) por alpinistas voluntários, entre eles o montanhista Agam, que se emocionou ao lembrar o momento em que avistou Juliana Marins. O socorrista não escondeu o sentimento ao encontrar a brasileira sem vida.

A autópsia feita pelas autoridades indonésias aponta que Juliana morreu em decorrência de trauma contundente, entre terça e quarta-feira, contrariando a versão da família, que acredita que ela possa ter sobrevivido por mais tempo após a queda inicial no vulcão.

A controvérsia sobre o tempo de vida da jovem após o acidente gerou ainda mais críticas à condução do resgate e à divulgação de informações pelas autoridades locais. A família Marins agora aguarda a liberação definitiva do corpo para o translado ao Brasil