O caso de Larissa Manuela Santos de Lucena, de apenas 10 anos, chocou o país após seu padrasto, Diego Sanches, confessar tê-la assassinado com 16 facadas. O crime ocorreu no último dia (12), na residência da menina, localizada em Barueri, na Grande São Paulo.
Durante quatro horas de depoimento à polícia, Diego relatou detalhes do assassinato, sem demonstrar arrependimento. O local do crime, segundo os investigadores, não apresentava sinais de luta, o que pode indicar que a criança foi surpreendida.
O corpo de Larissa apresentava cortes profundos no pescoço, rosto e peito, e foi encontrado enrolado em um edredom sujo de sangue. A brutalidade do crime acendeu o alerta para possíveis motivações ainda não esclarecidas.
Pedido de nova perícia e suspeita de violência sexual
Após o enterro da vítima, os advogados da família solicitaram à Justiça a exumação do corpo para uma nova perícia. O objetivo é averiguar se Larissa também foi vítima de violência sexual antes de ser assassinada.

O pedido se baseia em relatos informais que chegaram até os pais da menina e que não foram contemplados na primeira necropsia. Os advogados acreditam que uma nova análise é fundamental para elucidar todas as circunstâncias do crime.
Investigação segue com novas frentes
A mãe da criança contou que Larissa estava sozinha em casa no momento do crime, pois deveria ir para a escola naquele dia, mas não foi. O irmão mais velho da menina havia viajado, o que deixou o ambiente ainda mais vulnerável.
A Polícia Civil também investiga a possibilidade de o crime ter sido uma vingança, já que o pai de Larissa foi esfaqueado algumas semanas antes. Em nota oficial, a corporação confirmou que o caso está sendo tratado como homicídio e que novas diligências e exames periciais estão em andamento.
