Novidade no caso Adalberto: coordenadores de segurança do Autódromo têm celulares apreendidos

Empresário foi encontrado morto em buraco dentro do Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

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A Polícia Civil de São Paulo apreendeu os celulares de alguns coordenadores da equipe de segurança do Autódromo de Interlagos, na quinta-feira (26), como parte da investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior. A medida é considerada um avanço técnico, ainda que os profissionais não sejam oficialmente considerados suspeitos do crime até o momento.

Os aparelhos apreendidos serão periciados para verificar eventuais trocas de mensagens, ligações e dados de localização que possam contribuir para entender os últimos momentos do empresário antes de sua morte. A investigação busca descobrir se houve falha ou omissão por parte da segurança do evento realizado no autódromo no dia do desaparecimento.

Desaparecimento e morte

Adalberto desapareceu em 30 de maio, durante o Festival Interlagos 2025. Ele foi visto pela última vez se dirigindo ao estacionamento, por volta das 19h40. Seu corpo só foi localizado quatro dias depois, no dia 3 de junho, dentro de um buraco próximo ao autódromo. O local apresentava indícios de que o corpo foi colocado ali após a morte.

Os laudos iniciais indicaram ausência de sinais evidentes de violência, mas havia terra no rosto, nariz e vias respiratórias da vítima. A polícia suspeita que o empresário tenha sido asfixiado com terra ou colocado no buraco ainda com vida, desacordado. Além disso, objetos pessoais como carteira, celular, aliança e capacete foram encontrados, o que levanta dúvidas sobre o motivo do crime.

Apreensão de celulares

A apreensão dos celulares é uma tentativa de rastrear comunicações que possam revelar contradições ou omissões no relato dos coordenadores. Os investigadores esperam que o conteúdo dos dispositivos contribua com novas pistas para entender o que aconteceu nas horas que antecederam a morte de Adalberto.