As autoridades indianas continuam investigando as causas do trágico acidente com o Boeing 787 da Air India, que caiu no dia 12 de junho logo após a decolagem em Ahmedabad. O desastre aéreo resultou na morte de pelo menos 279 pessoas, segundo balanço provisório.
O único sobrevivente da tragédia estava sentada na parte dianteira da aeronave, que levava 242 passageiros e caiu sobre uma área residencial, causando também a morte de pelo menos 38 moradores da região.
Possível causa do acidente
O ministro delegado para a aviação civil, Murlidhar Mohol, afirmou que todas as abordagens estão sendo examinadas, incluindo a possibilidade de sabotagem. O piloto teria emitido um alerta de emergência logo após a decolagem, mas ainda não há um diagnóstico conclusivo sobre as causas do acidente.
Especialistas também investigam a hipótese de falha simultânea nos dois motores, algo considerado extremamente raro. Após o acidente, o governo ordenou a inspeção de todas as outras 33 aeronaves do mesmo modelo em operação pela Air India. Mohol confirmou que a verificação não apontou problemas técnicos nas demais unidades do Boeing 787. A queda do avião continua sendo um dos piores desastres aéreos do país em anos.
Análise da caixa-preta do avião
O ministro ressaltou que é prematuro chegar a conclusões e que os resultados definitivos da investigação podem levar até três meses para serem apresentados. A análise da caixa-preta será fundamental para esclarecer os momentos finais do voo e confirmar ou descartar as hipóteses levantadas.
A tragédia chocou o país e gerou preocupação quanto à segurança aérea. As autoridades prometeram total transparência nas apurações e disseram que os familiares das vítimas serão mantidos informados sobre os avanços nas investigações.