Namorada de adolescente que matou família acompanhou crime por vídeo e presta depoimento à polícia

Calma no depoimento surpreende policiais após namorada acompanhar homicídio por vídeo.

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Uma reviravolta no chocante caso de Itaperuna, Rio de Janeiro, revela novos detalhes. Após o jovem de 14 anos confessar ter assassinado os pais e o irmão de três anos, ele afirmou que sua namorada estava em uma chamada de vídeo durante todo o ocorrido. A namorada, residente em Água Boa, Mato Grosso, prestou depoimento de aproximadamente duas horas na última quinta-feira (26/06), acompanhada da mãe, confirmando que estava em comunicação com o rapaz no momento dos disparos, conforme informações divulgadas pela polícia.

Durante o depoimento, a calma da garota ao relatar os detalhes do crime chocou os policiais, que consideraram sua atitude surpreendente diante da brutalidade dos fatos ocorridos em tempo real. A investigação também revelou que os dois jovens se conheceram em 2019, através de um jogo online, quando ele tinha 8 anos e ela 9.

Polícia investiga a adolescente

O conteúdo do depoimento da menina permanece sob sigilo. As autoridades investigarão sua possível participação no assassinato dos familiares do adolescente, seja por influência direta ou indireta. Caso seja comprovada sua ‘ajuda’ no crime, ela poderá enfrentar acusações.

Relembre o caso

Um caso de extrema violência chocou a comunidade: um adolescente de 14 anos assassinou brutalmente seus pais e seu irmão de somente 3 anos enquanto dormiam. A motivação por trás do crime é chocante: o desejo do garoto de viajar para encontrar uma garota que residia em outro estado.

O crime foi meticulosamente planejado: o jovem esperou que os pais adormecessem, pegou a arma do pai e atirou contra eles e o irmão caçula. Em seguida, ocultou os corpos na cisterna da residência. Os restos mortais foram posteriormente descobertos pela equipe da 143ª Delegacia de Polícia.

Segundo as autoridades policiais, o adolescente responderá por atos análogos aos crimes de triplo homicídio e ocultação de cadáver. A investigação iniciou na terça-feira (24), quando a avó do menino compareceu à delegacia para relatar o desaparecimento da família. Ela informou aos policiais que tentava contato com eles desde sábado, sem sucesso nas ligações.