Menino morre após desafio no TikTok e novo caso serve de alerta para todos os pais

O garoto tinha apenas 12 anos e perdeu a vida ao participar do ‘desafio do apagão’.

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A tragédia que abalou Castleford, na Inglaterra, envolve a morte de um menino de 12 anos, após participar do “desafio do apagão”. Esta é uma prática perigosa que ganhou popularidade nas redes sociais, especialmente no TikTok. O menino, identificado como Sebastian, foi encontrado desacordado pela polícia de West Yorkshire na última sexta-feira (27), após um chamado de emergência às 18h06. Ele foi levado com urgência ao hospital, mas não resistiu, tendo a morte confirmada pouco depois pelas autoridades médicas.

Segundo comunicado oficial, o caso está sendo investigado pelo legista da cidade, que tenta entender exatamente como a situação aconteceu. Apesar da gravidade, a polícia não está tratando o caso como suspeito de crime, o que reforça o caráter acidental da tragédia.

Despedida marcada por dor e alerta

A família iniciou uma campanha no site GoFundMe para arrecadar fundos para o funeral de Sebastian e apoio psicológico. A organizadora, Agnieska Czerniejewska, descreveu o menino como sorridente, gentil e repleto de sonhos, ressaltando que ele teve pais amorosos, que fizeram tudo para oferecer uma infância feliz.

A publicação reforça que a morte foi causada diretamente por um desafio on-line, chamando a atenção para o perigo das influências digitais. Em um apelo emocionante, Agnieska pediu que pais e responsáveis estejam mais presentes no mundo digital dos filhos.

Responsabilidade compartilhada e reação das plataformas

O TikTok, citado como a plataforma onde o desafio se espalhou, afirmou que, desde 2020, bloqueia buscas por conteúdos relacionados ao “desafio do apagão”. A empresa também alegou que remove rapidamente vídeos que incentivam práticas perigosas e redireciona usuários para páginas com informações de segurança.

Especialistas em segurança digital reforçam que, apesar dessas medidas, conteúdos nocivos ainda podem circular em plataformas populares. Esse caso trágico reforça a necessidade de supervisão ativa dos pais e de ações mais rigorosas por parte das redes sociais para proteger seus usuários mais jovens.