Este é o detalhe que chamou a atenção na nova autópsia realizada no corpo de Juliana Marins

Corpo da brasileira foi submetido a autópsia no Rio de Janeiro, desta terça-feira (2).

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A primeira autópsia realizada no corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foi alvo de críticas por parte da família da jovem. O exame, feito em um hospital de Bali, apontou múltiplas fraturas e lesões internas como causa da morte, mas não especificou o dia e a hora do trauma. A falta de detalhes motivou os parentes a pedirem uma nova análise no Brasil.

O laudo indonésio indica que Juliana sobreviveu por cerca de 20 minutos após o segundo impacto e descarta a possibilidade de hipotermia. Durante uma entrevista coletiva concedida no saguão do hospital, o médico legista responsável disse que os ferimentos foram extensos e atingiram vários órgãos internos, o que teria causado a morte quase imediata.

Família ficou revoltada com divulgação de laudo

A divulgação pública do laudo gerou revolta nos familiares da vítima. Mariana Marins, irmã da jovem, afirmou que a família foi chamada ao hospital para receber as informações oficialmente, mas foi surpreendida ao ver o conteúdo ser exposto à imprensa antes. 

Diante das inconsistências e da condução do caso pelas autoridades indonésias, a Defensoria Pública da União enviou um ofício à Polícia Federal solicitando a abertura de um inquérito. O objetivo é apurar se houve omissão de socorro por parte dos responsáveis locais e esclarecer com precisão o momento da morte.

Nova autópsia

A autópsia foi realizada por dois peritos da Polícia Civil no IML Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. O detalhe que chama a atenção é que Mariana Marins, irmã de Juliana, acompanhou o exame como representante da família. Os familiares de Juliana contrataram ainda Nelson Massini, professor de medicina legal, para acompanhar o procedimento. O resultado desse laudo sai em até sete dias.