O corpo de Juliana Marins foi entregue aos cuidados da família para a preparação do velório. A despedida foi marcada para sexta-feira (4) e será realizada no Cemitério Parque da Colina, na cidade de Niterói, a terra natal e onde Juliana morava.
Parte do velório marcado para as 10h será aberto ao público. Após a cerimônia de despedida, o corpo dela será encaminhado para cremação, conforme decisão dos familiares. O corpo da jovem chegou ao Brasil na terça-feira (1º) e passou por uma segunda autópsia no IML do Rio de Janeiro.
A análise foi solicitada pela família, com apoio da Defensoria Pública da União, a fim de esclarecer dúvidas sobre a causa e o momento exato da morte de Juliana, informações que não ficaram claras no laudo emitido pelas autoridades da Indonésia.
Nova autópsia no Rio
A autópsia realizada no IML Afrânio Peixoto durou cerca de duas horas e meia e foi acompanhada por dois peritos da Polícia Civil, um representante da família e um legista federal. O laudo preliminar deve ser divulgado em até sete dias. A família já recebeu o corpo para organizar os ritos finais e prestar uma última homenagem à jovem de 26 anos.
Irmã se manifesta
Em entrevista à rádio CBN, a irmã de Juliana, Mariana Marins, afirmou que a maior dor foi não poder socorrê-la a tempo, mas que é um alívio poder levá-la de volta para casa. “Então é muito bom, realmente, a gente saber que Juliana tá aqui de volta com a gente, pra gente conseguir dar esse adeus digno pra ela”, disse ela.
Juliana morreu no dia 21 de julho após cair de um penhasco durante uma trilha no Parque Nacional do Monte Rinjani. Ela ficou sozinha no trajeto depois de se separar do grupo com quem fazia o passeio. O corpo foi encontrado quatro dias depois, e a causa da morte foi apontada como trauma contundente com múltiplas fraturas e lesões internas.
