Na manhã desta quarta-feira (2), o corpo de Juliana Marins, que faleceu após cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, passou por uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro.
O procedimento, realizado por dois peritos da Polícia Civil e acompanhado por Mariana Marins, irmã da vítima e representante da família, teve início às 8h30 e durou aproximadamente duas horas e meia.
Novo laudo deve esclarecer dúvidas da família de Juliana Marins
Após a análise no corpo de Juliana Marins, informação sobre o laudo foi divulgada, apontando que ele deve ficar pronto em até sete dias, fornecendo informações essenciais para esclarecer as circunstâncias da morte. O corpo da jovem foi liberado para a família às 11h, permitindo que os familiares possam realizar as últimas homenagens.
Mariana Marins, irmã de Juliana Marins, expressou esperança e alívio com o andamento do processo, destacando a importância do exame para obter respostas claras. “A autópsia foi feita, a nova autópsia aqui no Brasil foi feita. Agora a gente tá na expectativa do laudo”, afirmou.
Família de Juliana Marins segue em busca de respostas
A irmã de Juliana Marins também reforçou a angústia da família com relação ao tempo de resgate, criticando a demora de quatro dias entre o acidente e a chegada dos socorristas. Segundo Mariana, essa negligência agravou ainda mais a dor da perda, além de reforçar a necessidade de apuração rigorosa dos fatos. A família de Juliana também manifestou preocupação em relação às informações fornecidas pelas autoridades indonésias e busca esclarecimentos sobre a data exata da morte. O pai da jovem, Manoel Marins, questionou a qualidade do procedimento realizado no hospital na Indonésia, apontando possíveis limitações de recursos.