A perícia do caso envolvendo a morte do empresário Adalberto Amarilio Junior trouxe uma nova informação: o sangue feminino localizado no interior do carro dele não pertence à esposa. O material genético foi comparado com o DNA dela e o resultado foi negativo. Os vestígios foram encontrados em três pontos distintos dentro do veículo.
A outra amostra já havia sido confirmada como sendo do próprio empresário, encontrado morto por asfixia em uma área em obras no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. No entanto, os peritos ainda não sabem quando aquele sangue foi deixado no automóvel, o que abre margem para outras possibilidades.
Linha de investigação
Mesmo com esse novo dado, a principal linha de investigação segue apontando para a atuação de seguranças que prestaram serviço no evento de motociclistas que Adalberto participou no dia 30 de maio. Naquela noite, ele chegou a mandar uma mensagem para a esposa avisando que estava indo para casa, mas desapareceu logo em seguida.
O corpo foi localizado quatro dias depois, em um buraco em uma área de obras no autódromo, sem calça e sem sapatos. Não havia câmeras na região, e os investigadores trabalham com informações de testemunhas e recursos tecnológicos. Um mapeamento por dados de antenas de telefonia tenta identificar os celulares que estiveram próximos ao local entre os dias 30 de maio e 3 de junho.
Polícia ainda não tem suspeito do crime
Mais de 200 seguranças atuaram no evento, e até o momento 25 pessoas já foram ouvidas. A Polícia Civil ainda não tem um suspeito identificado, e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conduz as investigações em sigilo.
