Família volta atrás e desiste de cremar o corpo de Juliana Marins; pai explica o motivo: ‘ela vai ser…’

Durante o velório da jovem, Manoel Marins falou sobre nova decisão tomada.

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Dez dias após a trágica morte da publicitária Juliana Marins, a família decidiu mudar seus planos e não realizar a cremação do corpo da jovem. Inicialmente, a intenção era cremar o corpo de Juliana, que morreu após cair em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.

O pai de Juliana, Manoel Marins, explicou que a decisão de não mais cremar o corpo da jovem foi tomada para permitir a realização de uma possível autópsia no futuro, uma vez que a Justiça havia autorizado a cremação, mas a família optou por preservar o corpo para eventuais investigações. A mudança foi motivada por dúvidas sobre as circunstâncias da morte, que ainda permanecem sob investigação.

Manoel fala sobre a mudança de decisão da família

O velório de Juliana ocorre nesta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, cidade onde ela residia. A cerimônia foi dividida em dois momentos: das 10h às 12h, aberta ao público para homenagens, e das 12h30 às 15h, restrita a familiares e amigos próximos.

Familiares chegaram ao local por volta das 10h20, visivelmente emocionados. Manoel Marins demonstrou o impacto da perda e revelou o sentimento de dor que o acompanha neste momento difícil, além de falar da mudança da decisão da família sobre a cremação do corpo de Juliana Marins. “Fui surpreendido com a informação de que a Defensoria havia conseguido que ela fosse cremada. Mas já tínhamos decidido mesmo pelo sepultamento. Então ela vai ser sepultada”, declarou.

Pai de Juliana Marins agradece voluntários

Manoel também comentou sobre as condições de segurança em trilhas na Indonésia, comparando-as às experiências no Brasil. Ele destacou que o nosso país possui protocolos de segurança mais rigorosos, como o uso de cordas e acompanhamento de guias, que acredita serem essenciais para evitar acidentes semelhantes. O pai de Juliana ainda aproveitou para agradecer aos voluntários que ajudaram no resgate e reforçou a necessidade de o país reavaliar suas normas de segurança em locais de turismo de aventura, a fim de evitar futuras tragédias.