Ao longo dos séculos, praticamente todas as religiões foram envolvidas por mitos, mentiras e mal-entendidos. Muitas dessas ideias equivocadas surgem da falta de conhecimento ou da distorção das crenças por quem não se aprofundou nos princípios de cada fé. Essas mentiras não apenas criaram estigmas e preconceitos, mas também geraram conflitos e exclusões religiosas ao redor do mundo.
No Budismo, por exemplo, há quem acredite que os praticantes não têm crenças religiosas, mas apenas filosóficas. No entanto, o Budismo é uma religião estruturada, com rituais e tradições, ainda que possua diferentes escolas. A reencarnação, ou samsara, representa o renascimento no ciclo da vida e morte, e o objetivo é alcançar o nirvana — um estado de libertação espiritual.
Mitos religiosos
No Islamismo, há uma falsa ideia de que os muçulmanos passam o mês do Ramadã sem comer ou beber. Na realidade, o jejum é praticado do nascer ao pôr do sol, e à noite os fiéis celebram com refeições em família.
Outra crença distorcida é a de que Alá seria um “deus muçulmano”, quando, na verdade, Alá é simplesmente a palavra árabe para Deus — usada inclusive por cristãos árabes.
Sobre o Hinduísmo, muitos pensam que os hindus adoram vacas, mas o que existe é o respeito à vida e à natureza. As vacas são símbolos de generosidade por fornecerem leite, e por isso são consideradas sagradas.
Equívocos no Judaísmo e Cristianismo
No Cristianismo e Judaísmo, também existem equívocos comuns. Judeus não acreditam no inferno como um lugar de punição, mas sim em um processo de purificação da alma.
Já os cristãos são erroneamente vistos como anticientíficos, embora muitos apoiem a ciência, a preservação ambiental e até a teoria da evolução. Além disso, não existe uma única versão do Cristianismo — a religião possui centenas de denominações com práticas e crenças diversas.
