A presença de gatos no ambiente doméstico tem sido associada a uma série de benefícios para a saúde humana, conforme apontam diversas pesquisas científicas. Longe de serem apenas animais de estimação, os felinos podem atuar como aliados na promoção do bem-estar físico e mental de seus tutores.
Essa relação vai além do afeto, impactando diretamente aspectos como a saúde cardiovascular, a regulação emocional e até mesmo a modulação do sistema imunológico. Um estudo conduzido pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, revelou uma associação significativa entre a posse de gatos e a saúde do coração.
Resultados comprovados pela ciência
Os resultados indicaram que pessoas que conviviam com felinos apresentavam uma redução de até 33% no risco de infarto. Uma das hipóteses para esse achado é que o contato físico com os animais, como o ato de acariciá-los, contribui para a diminuição da pressão arterial, a desaceleração da frequência cardíaca e o alívio da tensão acumulada.
Além disso, a simples observação de vídeos de gatos na internet, uma prática comum nas redes sociais, também demonstrou efeitos positivos no humor, conforme pesquisa da Universidade de Indiana, que apontou melhora no estado emocional e auxílio na execução de tarefas complexas. Os gatos também desempenham um papel relevante na regulação emocional e no suporte a indivíduos com quadros emocionais delicados ou transtornos de desenvolvimento.
Crianças com autismo são beneficiadas
Um estudo publicado no Frontiers in Veterinary Science evidenciou que crianças com autismo que convivem com gatos apresentaram melhorias no comportamento, na empatia e nas interações sociais. De acordo com os pesquisadores, os felinos oferecem uma conexão afetiva que possui efeitos calmantes. Esse acolhimento silencioso se estende aos adultos, como demonstrado por uma pesquisa da Universidade de Liverpool, no Reino Unido.
