O Brasil registrou os primeiros casos da nova variante da Covid-19, denominada XFG, com um total de oito infecções confirmadas. Segundo informações do Ministério da Saúde, seis desses casos foram identificados no Ceará, enquanto os outros dois foram detectados em São Paulo.
Até o momento, não há relatos de óbitos diretamente associados a esta nova linhagem do vírus, que já se espalhou por pelo menos 38 países ao redor do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a XFG como uma “variante sob monitoramento”, indicando que possui alterações genéticas relevantes e um potencial de disseminação superior a outras cepas.
Variantes da Covid-19
Contudo, o impacto exato na saúde pública ainda é objeto de avaliação. Todas as linhagens pertencentes a este grupo são descendentes da variante Ômicron, que tem sido a predominante globalmente desde o final de 2021.
Os sintomas da Covid-19 têm evoluído significativamente desde o início da pandemia. Diferentemente dos sinais originais, como a perda de olfato, os sintomas mais comuns atualmente assemelham-se aos de uma gripe comum. Coriza, tosse e dores de cabeça e garganta são os relatos mais frequentes entre os pacientes.
A febre, que era um sintoma característico em casos de Covid-19, é agora rara em infecções leves. Pacientes infectados com variantes derivadas da JN.1 também têm reportado, entre os principais sintomas, insônia e uma sensação de tensão emocional.
Baixo risco global
A variante XFG tem demonstrado uma rápida propagação em algumas regiões, como no Sudeste Asiático, onde já representa a maioria dos casos analisados. Nas Américas, a presença da cepa aumentou de 7,8% para 26,5% em poucas semanas, conforme relatórios da OMS. Apesar desse avanço, a organização mantém a avaliação de que o risco global para a saúde pública é baixo.
