O resultado da autópsia no corpo de Juliana Marins realizado no Brasil teve resultado divulgado e mostra que a brasileira morreu em decorrência de hemorragia na Indonésia. A morte aconteceu minutos depois de uma das quedas. As provas, porém, não são tão conclusivas devido ao embalsamento do corpo para traslado da Indonésia para o Brasil.
Juliana estava na Indonésia durante mochilão pela Ásia. Ela já havia passado por outros países e se acidentou na subida do Monte Rinjani, no mês passado. A família queria uma nova necropsia no Brasil por não confiar no resultado do mesmo exame feito na Indonésia.
Análise comprometida
Apesar da ausência de provas conclusivas, os especialistas ressaltaram que o embalsamamento do corpo prejudicou parte da coleta de evidências biológicas mais sensíveis. Como o corpo foi preparado para repatriação antes da perícia brasileira, alguns elementos que poderiam ser cruciais para a análise foram comprometidos.
Ainda assim, exames genéticos complementares seguem em andamento para tentar detectar a presença de material biológico masculino. Os resultados finais desses testes podem oferecer uma resposta mais definitiva, caso identifiquem DNA que não pertença à vítima.
Família pediu nova autópsia
A família de Juliana solicitou a realização da autópsia no Brasil com o objetivo de esclarecer todos os pontos do caso. Um perito particular acompanhou o processo, e o corpo, que inicialmente seria cremado, foi preservado justamente para permitir a perícia adicional e responder às dúvidas que ainda cercam as circunstâncias da morte.
