Começou no fim da manhã do último sábado (12), em Curitiba, o velório de Bianca Bernardon Zanella, de 11 anos, que morreu após cair do Cânion Fortaleza, na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O corpo chegou à cidade por volta das 9h20 em um avião cedido pelo Governo do Paraná. A cerimônia ocorreu na Capela Vaticano, bairro Bom Retiro.Estação News
Na noite anterior, os pais e os dois irmãos mais novos de Bianca chegaram a Curitiba em outro voo oficial. O corpo foi cremado em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana da capital paranaense. A família, profundamente abalada, optou por não se manifestar publicamente neste momento.
Advogada fala da ‘profunda tristeza’ da família de Bianca
Carolina do Rocio dos Santos, advogada que representa os pais, falou pela primeira vez sobre a tragédia. Ela informou que Bianca tinha Transtorno do Espectro Autista (TEA) de nível dois a três, necessitando de suporte entre moderado e alto. A advogada destacou a “profunda tristeza” da família diante da perda e pediu respeito e solidariedade da sociedade.
A profissional explicou que Bianca vivia com os pais e os irmãos em Curitiba, onde recebia cuidados e era incluída em atividades compatíveis com suas necessidades. Ela enfatizou que, apesar da dor, é importante que a memória da menina seja preservada sem julgamentos.
Bianca era amada e acompanhada pela família
Segundo a advogada, os pais buscavam proporcionar uma vida digna e inclusiva para Bianca. Carolina reforçou que a manifestação da família é de respeito e silêncio neste momento delicado. Ela ressaltou ainda a importância de a sociedade compreender a complexidade do Transtorno do Espectro Autista e agir com empatia diante de situações como essa.
