Mulher teria envenenado cachorra antes de suposto assassinato da própria filha, diz polícia

Elizabete Arrabaça é investigada por possível envenenamento de cadela antes de cometer crime contra a filha.

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A Polícia Civil investiga a possibilidade de que Elizabete Arrabaça tenha testado veneno de rato na cadela da família antes de supostamente envenenar sua própria filha, Nathália Garnica, e a nora, Larissa Rodrigues.

O caso, que chocou moradores de Ribeirão Preto (SP), ganhou um novo capítulo na manhã da última quinta-feira (10), quando o corpo da cadela Babi foi exumado para exames toxicológicos. A informação foi confirmada por Matheus Fernando da Silva, advogado que representa os familiares de Larissa.

Exumação de corpo de cadela

A exumação foi realizada na casa dos pais de Larissa. Segundo a defesa, o animal era de Nathália, filha da acusada, e faleceu em janeiro, um mês antes da morte da tutora. A jovem, que sofreu um infarto em fevereiro, teve o corpo exumado anteriormente. Já os laudos apontaram que tanto ela quanto a cunhada morreram após ingerirem um veneno usado ilegalmente contra ratos.

A defesa das vítimas acredita que o envenenamento da cadela pode ter sido um teste feito por Elizabete antes de envenenar as duas mulheres. Os restos mortais da cadela serão encaminhados para São Paulo, onde passarão por perícia. O resultado deve sair em até 40 dias e pode apontar presença de substâncias tóxicas, confirmar envenenamento ou ser inconclusivo.

Em nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que todos os elementos reunidos estão sob análise para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.

Defesa de Elizabete Arrabaça

Já o advogado de Elizabete, João Pedro Soares Damasceno, confirmou que esteve presente na exumação da cadela. Ele destacou que o exame pericial será fundamental para confirmar ou descartar a hipótese de envenenamento do animal, peça-chave para entender o enredo trágico do caso.