Drama, fé e vitória: médicos queriam desistir, mas jovem luta, vence tumor de 18 kg e conquista final feliz

Adriana Pulido, de 24 anos, enfrentou um procedimento de alto risco para retirar uma massa de 18 quilos e celebra a vida com casamento.

PUBLICIDADE

Adriana Pulido, uma jovem de 24 anos, protagonizou uma história de resiliência ao sobreviver a uma complexa cirurgia de 14 horas para a remoção de um tumor de 18 quilos, localizado próximo ao fígado. O procedimento foi realizado por uma equipe médica do Cedars-Sinai, um renomado centro médico na Califórnia, Estados Unidos. A massa tumoral, de grandes proporções, chegou a deslocar o coração da paciente e pressionar seu pulmão direito, gerando complicações significativas antes da intervenção cirúrgica.

A descoberta do tumor ocorreu em 2023, após Adriana retornar de uma viagem e começar a sentir dores intensas no estômago. Inicialmente, dois tumores foram retirados de seus ovários. Posteriormente, Pulido foi diagnosticada com síndrome do teratoma crescente, uma condição que pode surgir após o tratamento de células germinativas ovarianas ou testiculares com quimioterapia.

Essa síndrome provoca o crescimento rápido e descontrolado do tecido tumoral, que pode comprimir órgãos vitais como o coração e os pulmões. O terceiro tumor, que se tornou o foco da cirurgia de alto risco, não foi detectado precocemente, atingindo quase 28 centímetros de diâmetro.

Desafios do procedimento cirúrgico

A complexidade da cirurgia foi destacada por Cristina Ferrone, chefe de cirurgia do Cedars-Sinai. Em um comunicado à imprensa, Ferrone afirmou: “O tumor era tão grande e pesado, e envolvia vasos sanguíneos tão essenciais que, se fossem lesionados, seria muito, muito difícil repará-los. E uma lesão como essa poderia levar rapidamente à morte na mesa de cirurgia”.

A primeira tentativa de remoção do tumor resultou em diversas complicações para Adriana, levando os médicos a considerar um tratamento paliativo. Pulido relatou: “Os médicos saíram da sala de cirurgia e disseram à minha mãe que não poderiam prosseguir com a cirurgia porque eu não conseguiria ficar anestesiado sem ficar sem movimento. Disseram que o próximo passo ideal para mim seria um tratamento paliativo”.

No entanto, a equipe do Cedars-Sinai conseguiu realizar a remoção completa do tumor. A recuperação de Adriana foi notável, permitindo que, meses depois, no final de junho, ela pudesse se casar. A paciente expressou sua gratidão e renovado senso de vida: “Eu me sinto muito bem. Me sinto uma nova pessoa. Vejo o mundo de forma diferente”.

Recuperação e nova perspectiva de vida

A força de Adriana e o apoio de sua família foram cruciais para sua recuperação, conforme observado por Ferrone: “Quando ela voltou à clínica um mês depois, toda a equipe e eu ficamos impressionados. Apenas seis semanas antes, ela havia sido trazida para cá em uma cadeira de rodas. Agora ela entrava pela porta. Ela é uma jovem incrivelmente forte e tem uma família que a apoia maravilhosamente”.

A jovem, que antes enfrentava uma condição de saúde que ameaçava sua vida, agora desfruta de uma nova fase, com uma perspectiva renovada sobre o futuro.