Delegado fala sobre homem preso na investigação da morte de empresário: ‘pagou fiança e vai embora’

Nico Gonçalves participou de coletiva da Polícia Civil nesta sexta-feira (18).

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Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (18), o delegado Nico Gonçalves, que atua como secretário-executivo da Segurança Pública, comentou sobre a situação de um dos investigados na morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior.

O homem, que é lutador de jiu-jitsu e tem antecedentes por furto e ameaça, foi preso em flagrante por posse ilegal de munição. No entanto, após prestar depoimento, ele pagou fiança e foi liberado. “Pagou fiança e vai embora”, afirmou o Nico.

Mandados cumpridos

A prisão aconteceu durante o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, todos relacionados à investigação do crime. Na residência do lutador, os agentes encontraram 21 munições de calibre 38. Apesar de não haver elementos que liguem diretamente o homem à morte do empresário, a Polícia Civil segue apurando o caso com cautela, uma vez que ele atuou no evento onde a vítima foi vista pela última vez.

Desaparecimento e morte de empresário

O empresário desapareceu em 30 de maio, após participar de um festival de motos no Autódromo de Interlagos, Zona Sul de São Paulo. O corpo foi encontrado em 3 de junho, dentro de um buraco em área sem cobertura de câmeras de segurança. O caso chamou atenção pela brutalidade: segundo a perícia, Adalberto teve uma morte lenta e agonizante, o que reforça a possibilidade de crime premeditado.

Além do lutador, outros três suspeitos foram levados à delegacia, entre eles representantes da empresa de segurança contratada para o evento. Dois dos investigados não constavam na lista de profissionais enviada inicialmente à polícia, o que levantou suspeitas sobre a conduta da empresa. As autoridades também confirmaram que esses indivíduos exerciam funções de comando durante o evento. Celulares e notebooks foram apreendidos.