Um dos nomes que surgiram nas investigações da morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior é o de um lutador de jiu-jitsu com antecedentes criminais. Ele trabalhou no evento realizado no Autódromo de Interlagos, no dia em que o empresário foi visto pela última vez.
No entanto, segundo a Polícia Civil, o lutador desapareceu da escala no dia seguinte e não voltou mais ao trabalho — uma atitude considerada suspeita pelas autoridades. Durante buscas autorizadas pela Justiça, o homem foi flagrado com 21 munições de calibre 38 em sua residência.
Detido em flagrante, foi levado à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado após pagar fiança. Embora a posse de munição tenha motivado a prisão, os investigadores destacaram que ele ainda está sendo analisado no contexto da morte do empresário. Segundo o delegado Rogério Thomaz: “ainda é prematuro dizer que ele é o principal suspeito”.
Empresa teria omitido nomes
A polícia também confirmou que os dois profissionais que não constavam na lista oficial exerciam cargos de coordenação durante o evento. A omissão desses nomes gerou suspeitas sobre possíveis tentativas de encobrir informações relevantes para o caso. No total, sete celulares e cinco notebooks foram apreendidos com os investigados, e os dados dos dispositivos serão periciados.
Polícia segue com investigação
A empresa responsável pela segurança não tem vínculo direto com o autódromo, atuando apenas como prestadora de serviços. A Polícia Civil prossegue com a análise de provas e depoimentos para esclarecer quem são os reais responsáveis pelo assassinato de Adalberto, que desapareceu no dia 30 de maio e foi encontrado sem vida quatro dias depois dentro de um buraco próximo ao kartódromo do Autódromo de Interlagos.
