Em lista enviada à polícia, empresa de segurança não passou nome dos suspeitos pela morte de Adalberto

Novidade a respeito do caso foi revelada pela polícia durante coletiva de imprensa.

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A investigação envolvendo a morte do empresário Adalberto Junior ganhou novos contornos nesta sexta-feira (18), após a revelação de que a empresa responsável pela segurança do evento de moto em Interlagos, na zona sul de São Paulo, omitiu nomes considerados essenciais na lista de suspeitos encaminhada às autoridades policiais.

Segundo a Polícia Civil, dois nomes ligados à equipe de segurança, considerados os principais suspeitos do homicídio, não foram apresentados na documentação oficial enviada à investigação, o que levanta questionamentos sobre possíveis intenções de ocultação ou falhas na logística do serviço contratado.

Lutador é apontado com um dos principais suspeitos pela morte de Adalberto 

A confirmação foi feita durante uma entrevista coletiva na tarde desta sexta, na qual a polícia detalhou as ações realizadas para esclarecer o caso. Entre os nomes omitidos está o de Leandro de Thallis Pinheiro, lutador de jiu-jitsu que foi preso em flagrante por porte ilegal de armas na manhã de hoje, durante uma operação que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão.

Após pagamento de fiança, Leandro foi liberado, mas permanece como uma pessoa de interesse na investigação. Outros três indivíduos, incluindo um representante da empresa de segurança e dois vigilantes, também foram levados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Caso continua sob investigação da polícia 

A polícia segue investigando se a omissão dos nomes na lista enviada foi resultado de má-fé ou de um erro logístico por parte da empresa de segurança, cujos representantes permanecem em silêncio até o momento. Ainda de acordo com as autoridades, os dois nomes que não constaram na documentação oficial são considerados os principais suspeitos do assassinato de Adalberto. A investigação segue em andamento visando esclarecer as circunstâncias do crime e responsabilizar os envolvidos na morte do empresário.