Delegada revela o que descobriu ao checar celulares de investigados pela morte de Adalberto: ‘muito estranho’

Em coletiva de imprensa, Ivalda Aleixo se manifestou sobre as investigações da polícia.

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A Polícia Civil de São Paulo está aprofundando as investigações sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, cujo corpo foi encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital paulista.

Durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (18), a delegada Ivalda Aleixo revelou detalhes após a análise de celulares de investigados, destacando que descobriu que alguns dispositivos estavam sem mensagens, o que chamou a atenção dos investigadores. A perícia nesses aparelhos é considerada fundamental para esclarecer possíveis ligações entre os suspeitos e a ocorrência, reforçando a complexidade do caso.

Delegada fala sobre análise em celulares de investigados

Segundo a delegada, durante as buscas realizadas na última semana, sete celulares e cinco computadores foram apreendidos e estão sob análise. A investigação revelou que alguns desses aparelhos forneciam dados incompletos, sem mensagens ou registros de comunicação, o que os investigadores consideraram bastante estranho, especialmente por envolver pessoas ligadas à segurança do evento.

Achamos muito estranho“, declarou a delegada. Além disso, a polícia identificou que dois funcionários que exerciam funções de coordenação não estavam na lista oficial enviada pela empresa responsável pela segurança do evento, levantando suspeitas e dúvidas da polícia.

Suspeitos foram conduzidos à delegacia

Na operação, quatro pessoas foram conduzidas à delegacia, incluindo um representante da empresa de segurança e três indivíduos ligados à equipe de segurança do autódromo. Entre eles, um lutador de jiu-jitsu com antecedentes criminais foi autuado em flagrante por posse de munições, mas acabou pagando fiança e sendo liberado. A polícia destacou que esses suspeitos ainda estão na condição de investigados e que não há uma linha de investigação definitiva. O delegado Rogério Thomaz ressaltou que, por enquanto, não há como apontar um principal suspeito, enfatizando a necessidade de uma análise mais aprofundada.