A licença de Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL de São Paulo, de 120 dias, termina hoje, dia 20 de julho. Como o Congresso está em recesso, a decisão sobre a perda do mandato será adiada. Se ele não renunciar até segunda-feira, voltará a receber seu salário de cerca de R$ 46 mil automaticamente.
As faltas que acumulou também serão contadas, mas só há risco de perda do mandato se o número de faltas ultrapassar um terço das sessões anuais. Até agora, Eduardo acumulou quatro faltas não justificadas, e seu irmão, Flávio Bolsonaro, afirmou que ainda há 44 sessões às quais ele pode faltar sem perder o mandato.
Investigações e atuação internacional
Eduardo está envolvido em investigações por coação, obstrução de justiça e atentado à soberania. Segundo a PGR, ele teria articulado com o governo dos EUA para impor sanções ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, visando coagir o tribunal e beneficiar Jair Bolsonaro. Recentemente, agradeceu a Trump por revogar vistos de ministros do STF, o que gerou repercussão.
Ele também propôs mudanças no regimento da Câmara, incluindo o exercício remoto do mandato no exterior, atualmente parado. Sua atuação no exterior, incluindo articulações com o governo americano, tem gerado debates sobre influência estrangeira na política brasileira.
Perspectivas futuras de filho de Jair Bolsonaro
Enquanto aguarda o retorno do Congresso, Eduardo continua sendo alvo de atenção. A perda do mandato só ocorrerá se as faltas ultrapassarem um terço das sessões, o que ainda não aconteceu. As investigações podem trazer consequências mais sérias no futuro, pois o deputado é apontado como principal responsável pela articulação política de Bolsonaro com o presidente norte-americano, Donald Trump.
