Amor de mãe fala mais alto: Mulher reencontra filha dada como morta em incêndio após seis anos

Após um incêndio devastador, uma mãe reencontra sua filha, que havia sido raptada e criada por outra mulher.

PUBLICIDADE

Um reencontro improvável marcou a vida de Luz Cuevas e sua filha, Delimar Vera. Dada como falecida em um incêndio em 1997, quando tinha apenas dez dias de vida, Delimar foi encontrada seis anos depois, vivendo com outra família sob o nome de Aaliyah.

O caso, que ganhou repercussão internacional nos anos 2000, foi tema de um episódio do podcast “Que História”, da BBC News Brasil. O incêndio, ocorrido na Filadélfia, teria sido causado por uma fiação defeituosa, segundo as autoridades. Na época, nenhum vestígio do corpo da bebê foi encontrado, levando à conclusão de que ela teria falecido no incêndio.

Criança ficou viva após incêndio

No entanto, Delimar estava viva, sendo criada a apenas 20 quilômetros de distância por Carolyn Correa, a mulher que ela acreditava ser sua mãe. Ela descreveu uma infância aparentemente normal, participando de audições, concursos e sessões de fotos

Reencontro inesperado em festa infantil

O amor de mãe falou mais alto e o reencontro aconteceu em uma festa de aniversário, quando Delimar tinha seis anos. “Vi uma mulher que me deixou intrigada. Gravitei em torno dela”, contou. A mulher, que era Luz Cuevas, sua mãe biológica, a abordou para retirar um chiclete de seu cabelo.

A situação gerou estranhamento em Carolyn, que levou Delimar embora às pressas, alegando que havia “uma mulher má que quer tirar você de mim”. Esse episódio foi o primeiro de uma série de eventos que culminariam na descoberta da verdade. Os resultados do teste de DNA confirmaram a identidade de Delimar, causando grande comoção na mídia.

Para Delimar, a descoberta foi um momento confuso e difícil. Carolyn Correa foi presa e condenada por sequestro. Uma semana após ser retirada dos cuidados de Carolyn, Delimar teve o primeiro encontro com sua mãe biológica. Apesar da alegria do reencontro, a experiência deixou marcas na vítima, que precisou se ajustar a uma nova realidade e lidar com as consequências emocionais do sequestro.