Um menino de sete anos, chamado Alessandro, faleceu na Itália após um acidente doméstico envolvendo uma bexiga de látex. O incidente ocorreu em 24 de fevereiro na vila de Ghizzole di Montegaldella, no norte do da Itália.
A criança, que tinha síndrome de Down, brincava com a bexiga quando ela estourou em sua boca. Um pedaço do látex obstruiu sua traqueia, causando asfixia. A avó, presente no momento do acidente, tentou reanimá-lo enquanto aguardava a chegada dos paramédicos.
Menino morre após ingerir pedaço de bexiga
Alessandro foi levado ao hospital, mas, dois dias depois, foi declarado com morte cerebral. Apesar da dor imensurável, os pais, Luca Di Lorenzo e Carla Antinori, tomaram a decisão de doar os rins do filho. “A vontade da mãe Carla e do pai Luca é de doar um desfibrilador à escola de Alessandro”, declarou Tonia, tia da criança, à mídia local.
No funeral, em vez de flores, a família pediu doações para a escola onde Alessandro estudava. O casal havia adotado o menino quando ele tinha apenas cinco meses.
Riscos dos balões de látex
O caso de Alessandro traz à tona a discussão sobre os perigos ocultos de objetos aparentemente inofensivos, como as bexigas de látex. Presentes em festas infantis e distribuídas em diversos estabelecimentos, elas representam um risco significativo para crianças pequenas, especialmente as menores de dois anos.
“O risco de falecimento é de 100%. A criança asfixiada tem parada respiratória, o cérebro fica sem oxigênio e, em questão de minutos, acontece o óbito”, alerta a otorrinolaringologista pediátrica Saramira Bohadana, especialista em vias aéreas. A médica defende que o objeto seja proibido para crianças e reforça o alerta para outros itens que oferecem risco de engasgo, como pipoca e amendoim.
