Mulher agredida em elevador se comunicou com policiais por bilhete porque não conseguia falar: ‘eu sabia…’

Ela escreveu bilhete, porque estava com rosto desfigurado devido às agressões.

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A mulher vítima de agressão dentro de um elevador em Natal precisou escrever um bilhete para relatar o crime às autoridades; já que não conseguia falar, por conta das lesões graves no rosto. No relato, entregue à polícia, ela revelou que sabia que seria agredida e que por isso não saiu do elevador.

“Eu sabia que ele ia me bater. Então, não saí do elevador. Ele começou a me bater e disse que ia me matar”, escreveu. Segundo o bilhete, o agressor, Igor Eduardo Pereira Cabral, disse que iria matá-la pouco antes de começar a agressão.

Brutalidade foi registrada por câmera no elevador

A brutalidade da cena foi captada pelas câmeras de segurança e mostra o momento em que o homem desfere mais de 60 socos contra a vítima. O ataque só foi interrompido quando o elevador chegou ao térreo e o agressor foi surpreendido por moradores, após o alerta do segurança do condomínio.

A mulher permanece internada e aguarda cirurgia para correção das múltiplas fraturas. A delegada responsável pelo caso afirmou que o agressor será investigado por tentativa de feminicídio. Apesar da gravidade do ataque, a vítima nunca havia registrado boletins de ocorrência anteriores contra ele.

Como denunciar violência contra a mulher

A população pode ajudar a combater a violência contra a mulher por meio da Central 180, que recebe denúncias e orienta as vítimas. Situações de emergência devem ser encaminhadas imediatamente à Polícia Militar pelo 190, como fez o porteiro do condomínio onde a agressão aconteceu. Denúncias também podem ser realizadas pelo 181 (Polícia Civil).