Um terremoto de magnitude 8,8 — o mais poderoso registrado desde 2011 — sacudiu o Oceano Pacífico na noite desta terça-feira (29), no horário de Brasília, com epicentro localizado no mar, a cerca de 100 km da costa leste da Rússia. O impacto sísmico ativou um alerta internacional de tsunami e colocou em risco imediato diversas nações da América Latina banhadas pelo Pacífico, o que exclui o Brasil da lista, por ser banhado pelo Atlântico.
Equador, Chile, Peru, Panamá, Colômbia, Guatemala, Nicarágua, El Salvador, México e Costa Rica entraram em estado de atenção máxima. Autoridades desses países iniciaram evacuações em regiões costeiras e reforçaram os protocolos de segurança para enfrentar as possíveis ondas gigantes.
Terremotos em países da América Latina
O Sistema de Alertas de Tsunami dos EUA confirmou que os tremores marítimos podem provocar ondas superiores a 3 metros em diversos pontos do litoral latino-americano.
Especialistas alertaram que o risco de danos materiais é elevado, principalmente em áreas vulneráveis como vilarejos à beira-mar, portos e comunidades pesqueiras. No Equador, por exemplo, as autoridades temem que as ondas ultrapassem os três metros, o que poderia afetar gravemente a infraestrutura local. No Peru e Chile, o impacto também pode atingir níveis preocupantes.
Embora não haja relatos de vítimas até o momento, os governos seguem monitorando a movimentação oceânica e recomendam que a população se mantenha longe das áreas de risco. Imagens de ondas chegando a regiões do Pacífico reforçam o temor de que a América Latina enfrente um dos seus maiores desafios naturais dos últimos anos.
Situação instável no planeta
A situação permanece instável, e novos tremores secundários não estão descartados. A Defesa Civil de cada país segue mobilizada, enquanto o continente inteiro observa com tensão os desdobramentos do fenômeno geológico.
