Uma recente audiência de custódia trouxe à tona novamente a grave agressão sofrida por Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, dentro de um elevador em um condomínio em Natal, Rio Grande do Norte. O agressor, seu ex-companheiro, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral, teve sua prisão preventiva mantida.
Durante a audiência, o vídeo que registra a violência foi exibido. A brutalidade das imagens foi tão impactante que a própria magistrada encarregada do caso não conseguiu assistir ao conteúdo na íntegra. Juliana relatou que a juíza “não teve estômago para ver o vídeo todo“, o que resultou na decisão de manter o agressor detido.
Histórico de abusos
Em um relato impactante à TV Record, a vítima de uma agressão brutal, que sofreu 61 golpes, descreveu a dinâmica de seu relacionamento com Igor. Ela explicou que as agressões físicas foram o clímax de um longo período de abuso, marcado por violência psicológica e manipulação. A vítima revelou que Igor a tratava de forma rude em público e já havia praticado diversas formas de violência psicológica. Apesar dos sinais anteriores, ela expressou seu choque diante da gravidade do ocorrido, afirmando que jamais imaginou que sua vida estaria em perigo.
Crise e agressão grave
O episódio de violência teve início na área da piscina do prédio, desencadeado por uma crise de ciúmes. A agressão escalou e culminou com Juliana sendo violentamente espancada dentro do elevador. Ao tentar se proteger e permanecer no elevador, a atitude da vítima intensificou a fúria do agressor.
Ela relatou as ameaças: “Ele disse que eu ia morrer e começou a me bater”. As consequências da agressão foram severas, resultando em fraturas no nariz, mandíbula, globo ocular e outras áreas do rosto. Devido ao inchaço intenso, a cirurgia de reconstrução facial necessária foi adiada.
