Caso Adalberto – delegada vem a público e conta o que seguranças fizeram: ‘Eles…’

Ivalda Aleixo, diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), falou sobre as investigações.

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Na última quarta-feira (30), a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou detalhes inéditos sobre as ações dos seguranças envolvidos na investigação do assassinato do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo.

Segundo a delegada, alguns dos seguranças investigados apagaram dados de seus celulares, uma manobra que dificultou a análise das informações dos aparelhos.

Delegada fala sobre seguranças em meio às investigações da morte de Adalberto

A delegada Ivalda Aleixo explicou que, após entregarem seus aparelhos, os seguranças assinaram termos de compromisso, mas a polícia precisou solicitar ordens judiciais para acessar dados na nuvem, o que torna o processo mais demorado.

“E também alguns celulares que foram apagados. Eles [seguranças] entregaram”, contou Ivalda Aleixo, reforçando o esforço da polícia para esclarecer o caso. Até o momento, cinco seguranças estão sob suspeita, sendo que quatro já tiveram seus celulares analisados, permanecendo em silêncio.

Mais sobre as investigações do caso Adalberto

Ivalda Aleixo destacou que, embora todos os envolvidos tenham prestado depoimento, um dos seguranças ainda não foi localizado e não entregou seu telefone. A polícia pretende intimá-lo para prestar esclarecimentos. Além disso, há suspeitas de que dois desses funcionários tenham tido participação mais direta na morte de Adalberto. A investigação também analisou informações de um lutador de jiu-jitsu, que chegou a ser preso por posse ilegal de munições, mas foi liberado após pagar fiança. Por ora, nenhum dos seguranças foi formalmente indiciado pelo homicídio.