Manoel Marins, pai de Juliana Marins, compartilhou nas redes sociais um momento de profunda emoção ao abrir a mochila da filha, um mês após sua morte na Indonésia.
Guardada desde que chegou ao Brasil, a mochila continha roupas e objetos pessoais de Juliana Marins, que despertaram uma enxurrada de lembranças e sentimentos, conforme contou o pai da jovem em publicação na web.
Pai de Juliana Marins desabafa após a abrir a mochila da filha
“A medida em que retirávamos seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças…”, relatou Manoel, ao contar o que encontrou na mochila de Juliana Marins. A emoção do momento foi intensa, segundo o pai, que falou sobre a presença da saudade.
“Ontem sentimos fortemente a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nos visitará muitas vezes ainda”, disse o pai de Juliana Marins. Ele também citou a música “Diga lá, coração”, de Gonzaguinha, como uma forma de expressar a esperança de seguir em frente, mantendo a memória da filha viva.
Mais sobre o falecimento de Juliana Marins na Indonésia
Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), era uma dançarina profissional de pole dance e estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Amigos descrevem sua viagem como um sonho realizado, passando por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. A jovem, que tinha um espírito aventureiro, morreu após escorregar durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, em junho, ao cair cerca de 300 metros de profundidade. O acidente foi descoberto por turistas, que avistaram a situação aproximadamente três horas depois e alertaram a família pelas redes sociais, enviando localização, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone. A tragédia chocou amigos e familiares, que ainda buscam entender a perda repentina de Juliana, uma jovem que vivia intensamente sua paixão pelo mundo e pela dança.
