Um detalhe revelado pela avó de Pedrinho pode ser crucial para a investigação da morte do menino de dois anos, ocorrida no último dia 22 de julho em Santa Isabel. Segundo Chaiana Simão de Deus Reis, a tia da creche onde o menino estudava notou um comportamento estranho sempre que o padrasto aparecia para buscá-lo: o menino se recusava a ir com ele.
“A tia da creche relatava que toda vez que o padrasto ia buscar, ele não queria ir”, afirmou. De acordo com Chaiana, essa resistência era observada com frequência e relatada por funcionários da instituição. Embora em alguns momentos a criança parecesse confortável com o padrasto, havia ocasiões em que demonstrava medo e rejeição. Para a avó, esse comportamento é um sinal de que algo estava errado dentro de casa.
Mulher deu detalhes sobre atitudes do genro
Esse fato, somado ao histórico de violência do padrasto contra a mãe da criança, reforça a hipótese de que o homem possa ter envolvimento direto na morte do menino. Por enquanto, porém, ele não é formalmente suspeito. Chaiana recorda que o genro já teria agredido sua filha em outras ocasiões e que, dias antes da morte de Pedrinho, teria tentado enforcá-la após um desentendimento.
A avó também estranhou o estado da casa no dia do ocorrido. Apesar do padrasto afirmar que o menino teria escorregado no banheiro durante o banho, o local estava completamente seco quando foi verificado. Além disso, a câmera de segurança da residência estava desligada exatamente no momento do suposto acidente.
Inquérito policial
Esses elementos levantam dúvidas importantes e estão sendo levados em consideração pela Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar o caso. A família, por sua vez, clama por respostas e justiça, esperando que todos os detalhes sejam minuciosamente investigados.
