A delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo inquérito que apura a morte de Adalberto Amarilio Júnior, foi enfática ao avaliar a complexidade do caso. Em entrevista à imprensa, ela declarou que “o crime é de difícil elucidação, mas não impossível”, indicando que, embora haja obstáculos, a polícia está determinada a resolver o assassinato que chocou São Paulo.
O corpo do empresário foi encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital. As circunstâncias da morte apontam para um possível envolvimento de membros da equipe de segurança do local. Cinco pessoas são investigadas, e dois deles são considerados suspeitos principais pela equipe do DHPP.
Celulares de suspeitos foram entregues à polícia
A delegada confirmou que houve tentativa de ocultação de provas. Celulares foram entregues, mas alguns com dados apagados, o que exigiu autorização judicial para análise mais profunda. Segundo ela, recuperar essas informações a partir da nuvem demanda tempo e recursos especializados, atrasando o processo de apuração.
A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido premeditado ou, no mínimo, acobertado após sua ocorrência. A movimentação dos suspeitos, a ausência de registros e a tentativa de dificultar o acesso a informações digitais reforçam essa linha de investigação. A delegada afirmou que o silêncio dos envolvidos também contribui para essa percepção.
Exames periciais ainda estão pendentes
Apesar da demora, Ivalda Aleixo reafirmou o compromisso da polícia em buscar justiça. Com exames periciais pendentes e testemunhas ainda por ouvir, o caso segue em aberto. A declaração da delegada expôs o que já se especulava: a resolução do caso será complexa, mas as autoridades estão dispostas a seguir até o fim.
