A história do ex-jogador de basquete Igor Cabral, preso após espancar brutalmente a namorada em um elevador, ganhou novos contornos nos últimos dias com a divulgação de um suposto vídeo íntimo de teor homossexual. O material teria sido enviado ao portal EM OFF, que relatou uma avalanche de e-mails após a publicação da notícia. Em apenas 24 horas, mais de 1.500 mulheres teriam manifestado interesse afetivo por Igor Cabral, mesmo diante da gravidade do crime pelo qual ele responde na Justiça.
A denúncia foi feita por um homem que se identificou como Leandro, nome fictício usado para preservar sua identidade. Segundo ele, os dois mantiveram um relacionamento escondido por cerca de oito meses, durante o qual Igor teria demonstrado medo de se assumir publicamente. O denunciante afirmou ter ajudado financeiramente o ex-atleta em diversas ocasiões, por acreditar que havia entre eles um laço emocional verdadeiro. No entanto, tudo mudou quando assistiu ao vídeo das agressões, classificando o comportamento de Igor como monstruoso e incompatível com o homem que conheceu.
O inimaginável acontece com Igor Cabral
O ponto que mais chocou na repercussão do vídeo íntimo não foi apenas o conteúdo, mas sim a reação de boa parte do público. Mulheres de diversas regiões teriam enviado mensagens de carinho, apoio emocional e até propostas de encontro, ignorando por completo a violência registrada pelas câmeras de segurança.
Algumas chegaram a dizer que Igor “precisa de compreensão”, enquanto outras demonstraram estar encantadas com sua aparência. A quantidade de mensagens gerou espanto, inclusive entre especialistas em comportamento humano. Psicólogos consultados pelo portal que divulgou a notícia sugeriram que o caso pode se encaixar no fenômeno conhecido como hibristofilia, uma condição onde indivíduos se sentem atraídos por criminosos, especialmente aqueles envolvidos em crimes violentos.
Ex-jogador é investigado por tentativa de homicídio
Esse tipo de comportamento costuma surgir em casos de repercussão midiática, quando o criminoso passa a ser visto como uma figura quase mística, despertando fantasias e emoções em certos perfis psicológicos vulneráveis. Apesar da nova onda de interesse público, Igor Cabral continua preso preventivamente e sem se manifestar sobre o vídeo ou sobre os novos desdobramentos. O caso segue sendo investigado como tentativa de feminicídio.
